A dor de Freud...

Freud imaginou seu homem sofrido e calejado, o homem moderno, de dores, conflitos e pedras pela frente.
Um homem quase louco, de uma insanidade sana, que clama por ar, que quer respirar, que grita por socorro, liberdade. A moral, a religião, os laços matrimoniais, a repressão, as leis... como Nietzsche, Freud vislumbrará que sem toda essa prisão humana, o homem seria mais HOMEM.
Até o pássaro numa gaiola canta diferente, se destitui de si mesmo, vira outra coisa, qualquer coisa triste e sem cor que não seja pássaro, qualquer coisa de dor, e solidão. Suas asas enfraquecem, ficam pálidas, sua voz não canta, implora, implora ser livre, o ar, a morte. Quem o vê lhe julga belo e selvagem, mas em si, já não vive mais, pois já não É mais. Já deixou de ser. E sem saber... foi. E todos nós vamos... e vamos... sendo pássaros ou prisioneiros.
Música: the sound of silence (paul and garfunkel)
filme: As horas ( Sthepen Daldry)
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