Adeus yeah,yeah,yeah..

Com o passar do tempo, as coisas estão ficando cada vez mais ínfimas, passageiras e descartáveis. A sensação da última semana já é passado, tudo entra num turbilhão e quando sai já não é mais o mesmo. Estamos cada vez mais cansados das novidades e ficando cada vez mais cegos pro óbvio. Algumas bandas geniais foram coptada e misturadas a farinha do mesmo saco. Viraram apenas mais farinha pro grande saco industrial. E tudo virou um grande saco!
Veja uma linha do tempo publicada na Veja que mostra isso:

A cada década, dura menos o período do ápice criativo e de popularidade dos artista de rock :

Elvis Presley – 1954 a 1962
Do lançamento de That’s all rights, mama até seu alistamento, foi o primeiro e o maior ídolo da era do rock. Na volta do Exército, já havia perdido popularidade - e inspiração.

Beatles – 1964 a 1970
Com sua primeira turnê americana, o quarteto virou fenômeno mundial. Manteve o status até sua dissolução.

Rolling Stones – 1965 a 1972

O sucesso chegou com (I can’t get no) Satisfaction - mas a criatividade foi embora depois de Exile on Main Street.

Led Zeppelin – 1969 a 1976
Com seu disco de estréia, o grupo renovou o rock e inaugurou a categoria dos megastars. Mas as drogas e a chegada do punk rock lhe tiraram o fôlego.

The police – 1980 a 1985
De Do Do Do, De Da Da Da transformou o punk pop do trio em mania, após Synchronicity, de 1983, as brigas de ego corroeram o grupo.

Guns N’Roses – 1987 a 1992
Entrou para o primeiro time com Welcome to the jungle e despencou dele quando o Nirvana estorou nas paradas.

Nirvana – 1991 a 1994

Fez historia com Nevermind, que desbancou Prince, Madonna e Michael Jackson do topo da parada. Em 1994, seu líder Kurt Cobain, suicidou-se.

Oásis – 1994 a 1997
Eles foram a cara do britpop, o novo rock inglês. Depois de dois bons discos, porém, naufragaram no mercado americano.

The Strokes – 2001 a 2002
Foi alardeada como a “banda do futuro”. Um ano depois da estréia, já era coisa do passado.

Franz Ferdinand – 2003 a 2004
Com um ritmo totalmente diferente dos reis anteriores (the strokes), o Franz chegou de forma irreverente, descompromissada e descolada e foi intitulada a sensação do momento. Do momento mesmo, depois do segundo hit e de estourar nos EUA...apagou-se.