sábado, novembro 18, 2006

mar...


Tema de milhares de dezenas de músicas, poemas, valsas, e paixões, o mar sempre foi um deus lírico do amor e da vastidão da alma humana. Solúvel, permanente, imenso, profundo, límpido... De suas águas sombrias e frias, ressurgem o universo de estrelas que demonstram a vida, a esperança, o caminho e todas as dores do mundo. Quantos não se perderam em ti o mar?! De Fernando Pessoa e Vinicius à Madredeus e Bethânia, o homem busca por meio do senhor da serenidade a razão, o acalento e a própria alma perdida entre os ventos. Quanto amor não cabe em cada gota? Quanto amar não cabe em teus lençóis? Quanta vida repousa em teu sonhar? Nós faz pensar e se entregar, senhor mar, cabe nas tuas ondas todo o infinito. Pelo teu chorar ficarei a aguardar, espelhas minha alma, entregas minha vida, embarca os meus sonhos e deixa a vaga passar...E que as vagas passem e limpem, e passem, e passem... lavando o infinito.

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