A amargura de Dostoievski (proibido para depressivos)
"(...) Excitada, a sua imaginação de novo ganha asas, e, bruscamente, mais uma vez, uma nova vida o vem fascinar. Novo sonho: nova felicidade! Volta a beber o veneno delicioso e requintado do sonho! Que importa a vida real? Nós vivemos uma vida tão ociosa, tão parada, tão desprezível, estamos tão descontentes da nossa sorte, tão enfastiados da nossa existência! E, na verdade, verifique como, à primeira vista, tudo se apresenta, na nossa vida, tão amargo como hostil...'pobres cristuras'!(...)"
"(...) O quarto está imerso na obscuridade; a sua alma está vazia e triste; todo um reino de quimeras se desmoronou em seu redor, se desmoronou sem deixar rastro, sem ruído nem tumulto, passado como um sonho, e ele nem sequer se recordou de ter acalentado essas quimeras.(...)"
Noites brancas - Dostoievski
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