segunda-feira, junho 12, 2006

O perfume de Mortícia.


Acredito em maldições, sim, em maldições, em pragas, em magia... Adoro todo essa coisa de escuridão e sombras, não que eu adore satã, não de jeito nenhum! Só que essas coisas me atraem, trazem pra mim um ar de mistério, uma aura de algo mais, e tudo isso me encanta.
Só to falando isso por que acho q fui enfeitiçado. Ui! Feitiço dos brabos... tudo começou em uma certa noite (não posso entrar em detalhes), no meio daquela escuridão toda, sombras e flashes de brilho (não necessariamente da lua, pra não ficar brega!), um cheiro, um perfume me envadiu! Fui possuido pelo perfume de Mortícia! Deusa das trevas, pálida, madame dos sonhos, deusa do desengano... háaaaaaaa. Teu cheiro me fascinou, fiquei atordoado, não pude ressitir, estava no território dela, era sua presa, estava nas suas garras negras. Seu veneno me acompanhou, me perseguiu. Onde fosse seu cheiro estava lá, agarrado na minha pele, não saia!
Com o tempo, passou... só aparentemente! Semana passada, a surpresa! Ganhei um perfume, sabia q ganharia por que sonhei, e eu fiquei estático em frente ao vidro do perfume. Será? Será q teu poder é tão grande medusa Mortícia q me segues aqui?! Abri o vidro, e a maldição se fez. O cheiro era o mesmo, forte, sedutor, negro, mortal. O perfume não era o mesmo q o dela, claro, o perfume dela é forjado nos vales negros da terra do anoitecer eterno, o meu, um perfumezinho de 5ª categoria, com preço e tudo. Mas ela conseguiu... me enfeitiçou, e seu perfume hoje faz parte de minha carne, já é uma parte de mim, está pra sempre em minha lembrança.
Mortícia, minha doce Mortícia, como te amo.

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